O cérebro pode “mudar” o sabor dos alimentos
Em março, um estudo publicado na revista científica Current Biology apontou que neurônios específicos do córtex auditivo se acendem quando ouvimos alguém cantar. Os pesquisadores registraram a atividade cerebral que ocorre em resposta a estimulantes externos, e perceberam que existe uma população de neurônios que responde ao canto e, muito próxima, há outra que responde ao instrumental.
Cérebro “lê” cores a ponto de mudar nosso humor e comportamento
Neste ano, cientistas levantaram uma questão: nossos cérebros usam a cor como um sinal visual para compensar o toque, por isso acaba exercendo uma importância tão significativa em nossas preferências e em nosso comportamento de modo geral.
No que diz respeito ao paladar, quando vemos um alimento, damos lugar a suposições e expectativas sobre ele antes mesmo de experimentar, porque fomos treinados para esperar que determinadas cores levem a sabores específicos. Além disso, estudos apontam que 90% das nossas avaliações iniciais de produtos são baseadas na cor.
O cérebro passa a vida toda tentando adivinhar as coisas
Em agosto, uma pesquisa revelou que o cérebro está constantemente tentando avidinhar a próxima palavra, tanto quando se lê um livro quanto no momento em que se ouve um discurso. Segundo o estudo, para cada palavra ou som, o cérebro faz expectativas estatísticas detalhadas e acaba sendo extremamente sensível ao grau de imprevisibilidade: a resposta cerebral é mais forte sempre que uma palavra é inesperada no contexto.
Os pesquisadores mencionam que, na prática, o cérebro faz algo comparável a um software de reconhecimento de fala, que também está constantemente fazendo previsões.
O cérebro humano é tão mole que pode desmoronar
O ano de 2022 se encerra com a descoberta de que o cérebro é mais mole do que imaginávamos, a ponto de ser comparado com uma gosma gelatinosa. Os cientistas comentam que as representações que conhecemos do cérebro são rígidas, porque o órgão passa por algum processo de preservação para aumentar a rigidez.
No entanto, ao natural, se o cérebro não estivesse preso pela caixa craniana, seria uma gosma gelatinosa. A teoria dos especialistas aponta que a massa cerebral pode colapsar, de modo até 10 vezes mais fácil, que as embalagens de espuma de poliestireno. Isso quer dizer que a rigidez é quase inexistente.
Fonte: https://canaltech.com.br/saude/5-curiosidades-que-descobrimos-sobre-o-cerebro-em-2022/